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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Documentario Malditos Cartunistas


Malditos Cartunistas

 
     Se você é daqueles que ainda acha que história em quadrinhos é coisa de criança, o documentário Malditos Cartunistas é uma boa pedida.
Produzido por Daniel Garcia e Daniel Paiva, o documentário pretende traçar um panorama da produção de cartuns e HQs no Brasil, com depoimentos de grandes nomes como Laerte, Adão Iturrusgarai, Caco Galhardo, Maurício de Sousa, Allan Sieber e Ziraldo, entre outros.
Glauco, cartunista que foi assassinado no começo do ano, também deu seu depoimento para o filme.
 
    Malditos Cartunistas mostra, de forma bem humorada - como não podia deixar de ser - as bênçãos e as maldições de ser cartunista, uma espécie em extinção. Quer dizer, quase em extinção.
 
    Esta é a sinopse do documentário mais abrangente já feito sobre a profissão ( se é que alguns valorizam como profissão).  Sejam ou não malditos, aos olhos da mídia e do mercado editorial , a verdade é que todos nós pagamos pau para o trabalho  desses caras. O burguês abre seu jornal "O globo" ,  "A folha" ou outro qualquer  e se depara com a charge de um certo personagem politico atual, ou uma tira engraçada referente a famosos e dedica seu olhar cético a concordar com a ideia expressada. Assim como também o cara que compra o "Meia hora" e também se atrai pelo humor dos quadrinhos talvez por ser uma forma fácil de se ler um conteúdo.

 
        Nós da KomiKaze aproveitamos este post pra dar um vizu do trabalho dessa galera queGrandes nomes como Glauco, Angeli, Laerte e Mutarelli


 Primeiramente em homenagem à Glauco
Com um humor ácido, piadas rápidas, traços limpos, "ultrassofisticado no pensamento" e com "um jeito particular, que unia inocência e malícia", Glauco colaborou para a modernização do projeto gráfico e do estilo dos cartoons brasileiros em período coincidente com o do advento de uma geração pós-ditadura]
Os trabalhos do cartunista expressavam "o singelo, uma expressão quase infantil", em resultado que mostrava a valorização do sentido urgente do humor.]
A abordagem dos seus trabalhos era o cotidiano e a sua degradação. Problemas conjugais, neurose, solidão, drogas e violência urbana eram retratadas "sempre com graça e compaixão".
O nome de Glauco sempre esteve associado aos de Angeli e Laerte, "a santíssima trindade dos quadrinhos brasileiros", pela afinidade e por trabalharem no mesmo jornal durante 25 anos. Glauco foi assassinado em Osasco em 2010.  '' Mas com certeza Deus tem uma copia piloto dele guardada'' logo ele voltara...

Angeli: Desde os anos 80, Angeli vêm desenvolvendo uma galeria de personagens famosos por seu humor anárquico e urbano; entre eles se destacam o esquerdista anacrônico Meia Oito e Nanico, o seu parceiro homossexual enrustido (mas não muito); Rê Bordosa, conhecida como a junkie mais "porralouca" dos anos 1980; Luke e Tantra, as adolescentes que só pensam em perder a virgindade; Wood & Stock, dois velhos hippies que deixaram seus neurônios na década de 1960; os Skrotinhos, a versão underground dos Sobrinhos do Capitão; as Skrotinhas, a versão "xoxotinha" dos Skrotinhos; Mara Tara, a ninfomaníaca mais pervertida dos quadrinhos; Rhalah Rikota, o guru espiritual comedor de discípulas; Edi Campana, um voyeur e fetichista de plantão à procura do melhor ângulo feminino; o jornalista Benevides Paixão, correspondente de um jornal brasileiro no Paraguai e o único a ter conseguido entrevistar Rê Bordosa; Ritchi Pareide, o roqueiro do Leblão; Rampal, o paranormal; o machão machista Bibelô; o egocêntrico Walter Ego (também conhecido como "o mais Walter dos Walters"); Osgarmo, o sujeitinho vapt-vupt; Rigapov, o imbecil do Apocalipse; Hippo-Glós, o hipocondríaco (inspirado em Cacá Rosset); Vudu; Los Três Amigos e Bob Cuspe, o anárquico punk que cuspiu nas piores criaturas de nossas gerações. Ele próprio também se tornou um personagem, estrelando de início as tiras "Angeli em crise". Outra versão caricata sua é o personagem Angel Villa de Los Três Amigos.


 
 
 Laerte:
Estes são alguns personagens conhecidos de Laerte, sobretudo por suas tiras publicadas em jornais:
  • Overman - um super-herói que talvez tenha a força do Super-Homem mas com certeza não possui a capacidade de dedução de Batman. Por vezes mostra ter moral e hábitos retrógrados. Seu maior inimigo é o próprio ego. Seu visual lembra Space Ghost, que já apareceu como convidado em algumas tiras.
  • Deus - na representação de Laerte, com certeza não é onipotente. Tudo o que para nós é metafísico não passa de mera rotina para Ele. O que não quer dizer, no entanto, que tudo corra as mil maravilhas. Agora que o mundo e a humanidade já estão criados, Ele gasta a maior parte do tempo em afazeres menores, como discutir com o arcanjo Gabriel e jogar cartas com Buda.


  • Piratas do Tietê - esses piratas trocaram o mar pelo não menos perigoso rio que corta a cidade de São Paulo. Hoje em dia a cidade é o alvo de seus saques e matanças.
  • Hugo Baracchini - a visão cômica de Laerte do homem dos tempos modernos. Nele o autor criou uma eterna vítima dos problemas contemporâneos: ele já teve problemas em operar seu computador, teve de fugir de paparazzi, ficou complexado com o tamanho de seu pênis e chegou a sentir saudades do Regime Militar.
  • Suriá - personagem de Laerte voltada para o público infantil. Suriá é uma menina de 9 anos, que mora com a família em um circo (onde trabalha como trapezista). É uma das raras personagens negras de histórias em quadrinhos.
Quais de nós rélis brasileiros mortais não nos divertimos num domingo qualquer ao abrir o jornal e correr pra pagina das tirinhas  e la estava Laerte ( a briga era feia pelo jornal )



 
Por ultimo mas não menos importante, Gostaria de mencionar um dos meus prediletos:
 
Lourenço Mutarelli
 
     Dentro desse nicho existem como mencionado à cima não apenas o mercado infantil, e isso não é de hoje. Caras como Lourenço Mutarelli fazem um trabalho do qual não se pode chamar de infantil, pois haveriam até mesmo adultos que se assustariam com o seu modo de expressar questões da vida. Como por exemplo em Transubstanciação(1991) onde Mutarelli explora um estilo underground e bastante surrealista.  
  -Thiago, o protagonista de Transubstanciação, é o primeiro desses "infelizes" que foi parar nas mãos do desenhista para resolver um dilema da sua vida. Após passar 8 anos na cadeia, cumprindo pena por ter assassinado o próprio pai, Thiago volta à sociedade para encontrar alguém que lhe traga alívio da dor de existir.
A história nasceu em um período de crises psicológicas, quando o autor também procurava alguém que amenizasse sua angústia e desesperança em relação à existência. Thiago foi o escolhido para protagonizar as experiências traumáticas que o artista então vivenciava.






E isso ai galera sei que ficou mas ou menos péssimo para um primeiro post, mas estou disponível a sugestões de ideias sobre posts. inclusive vou fazer uma pagina de downloads aqui. De Cartoons irados e raridades 
- Mas num fala pra ninguém não... por que se não entro na S.O.P.A
 
 
 
 

 
   

2 comentários:

  1. Mais um blogueiro de cartoons - eu pensei quando descobri seu blog enquanto pesquisava sobre novos quadrinhos p ler. Não sou expert no assunto, mas achei interessante o blog. Pode postar mais? Eu sei que começou agora, mas seria muito interessante!

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  2. Pois é mais um louco no mundo, acredito que é o que vc pensou! rs tudo bem! Visto a carapuça. Bom, como você pediu ta ai mais um post. Espero que goste! Ah se estiver gostando e puder, divulga ai o blog, talvez montemos um fórum posteriormente..

    Abraço Fernanda!!

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